“Novamente, Justiça interrompe análise do caso do ex-policial acusado de homicídio do tesoureiro do PT no Paraná”
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“Novamente, Justiça interrompe análise do caso do ex-policial acusado de homicídio do tesoureiro do PT no Paraná”
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) adiou mais uma vez o julgamento do ex-policial penal acusado de matar um guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu. O adiamento foi solicitado pela defesa, alegando a necessidade de transferência do julgamento por conta da repercussão do caso na cidade e da possível influência dos envolvidos ligados a entidades locais.
A defesa argumentou que membros do júri e do conselho de sentença possuem vínculos com entidades como a hidroelétrica de Itaipu Binacional e o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, o que poderia comprometer a imparcialidade do julgamento. O desembargador concordou com a argumentação da defesa, suspendendo o julgamento para análise mais aprofundada dos fatos.
O réu está preso e o júri popular já havia sido suspenso anteriormente devido a questões processuais levantadas pela defesa. O crime ocorreu durante uma festa, onde houve troca de tiros entre o acusado e a vítima, que acabou gravemente ferida. A nova data para o julgamento ainda não foi definida, aguardando-se a deliberação sobre a transferência do local do júri.
Após resistir à prisão, o indivíduo veio a falecer. O acusado, conhecido como Guaranho, está atualmente enfrentando um processo judicial por homicídio. Recentemente, ele perdeu o cargo que ocupava como agente federal no presídio de Catanduvas, localizado na região de Cascavel, no estado do Paraná.
